tag:blogger.com,1999:blog-361814652024-03-14T01:04:47.206-03:00o balde.Animalhttp://www.blogger.com/profile/04582555323832270682noreply@blogger.comBlogger138125tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-43408605832845832642009-12-11T14:23:00.007-02:002009-12-11T14:32:58.936-02:00A beleza do anonimato [terreno baldio]<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_Du3F2aIsQfUM_zaIHY9sbEx4g29CtQigvMIoMaOSpsXCtgYDAEK8zjl5fXY-8IkVgLW3VETKvH_mN7dm0tLFqGbeVurwy3zzx0kZORvEstJmRtV8jFFk5IxgyqwAFf7uy9gzw/s1600-h/vinicius+de+moraes.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5414015383169782338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 354px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_Du3F2aIsQfUM_zaIHY9sbEx4g29CtQigvMIoMaOSpsXCtgYDAEK8zjl5fXY-8IkVgLW3VETKvH_mN7dm0tLFqGbeVurwy3zzx0kZORvEstJmRtV8jFFk5IxgyqwAFf7uy9gzw/s400/vinicius+de+moraes.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"><em><span style="color:#999999;"> Vinícius de Moraes, aos 14 anos de idade</span></em><br /></span><p><em><span style="color:#999999;"></span></em></p><p align="justify"><span style="color:#999999;"><span style="color:#000000;">Assisti ao filme sobre Vinícius, em homenagem aos seus 90. Eu já tinha o CD que, durante algum tempo, foi vendido em conjunto com o DVD. Além de uma seleção sensacional de músicas, em uma das faixas do CD, está “O Haver” – declamada pelo próprio Vinícius.<br /><br />Confesso que ouvir o CD foi bem menos angustiante que ver imagens de Vinícius bêbado e trocando oito vezes de “esposa”. Não porque eu fique chocada por ver auto-degradação ou porque eu pense que Vinícius é um grande puto-boemio-louco-desvairado, mas porque fiquei pensando na terrível frustração na qual o branco mais preto do Brasil esteve mergulhado durante toda a sua vida. Seus surtos de paixão pelas mulheres eram o combustível para sua produção. Vinícius necessitava do perfume feminino, do sorriso metálico das loiras, das saias curtas das morenas, do bom papo daquela mulher de meia idade ou da idiotice natural da moça de 16 anos. E, em cada nova aventura, Vinícius parecia querer ser arrebatado pelo amor e, amando, chegar a um estágio de nirvana espiritual e perfeição estético-literária. E aí, as duas coisas pareciam se misturar. Para escrever, precisava da inspiração focada no seu afeto descontrolado pelas fêmeas. Daí surgiram os escritos que necessitavam da apreciação do público. E, então, para sustentar o reconhecimento, o poeta corria, loucamente, atrás de suas inspirações: as mulheres (ou o amor?). Nesse ciclo, doses industriais de uísque, cigarrinhos, baseados, cafés, viagens e amigos – tudo isso para que Vinícius vivesse de forma arrebatadora atrás do único objetivo de sua vida: amar e ser amado. E, nesse ponto, o Poetinha sucumbiu.<br /><br />Por mais paradoxal que seja, o fracasso de Vinícius por não ter amado e por não ter sido amado de forma plena foi responsável pela beleza e intensidade de toda sua obra. Pode parecer absurdo, mas os verdadeiros amantes estão no anonimato e não deixaram nada escrito – a não ser cartas guardadas, em local secreto, pela amada. Eles não têm tempo para pensar o amor porque eles vivem o Amor, com todos os inconvenientes da convivência.<br /><br />Desprezar Vinícius? Nunca. Certamente, seus sonetos serviram de inspiração para que seu pai se declarasse à sua mãe e, assim, após muita lábia do coroa e muito charme da velha, transformaram-se em dois desconhecidos, amantes autênticos, andantes pelas ruas de Ipanema e casados há 25 anos. E, numa esquina qualquer, uma voz masculina e rouca com sotaque de carioca cantarola, bem baixinho: “Vou te contar/Os olhos já não podem ver/Coisas que só o coração pode entender/Fundamental é mesmo o amor/É impossível ser feliz sozinho…”</span></p></span><div align="justify"><span style="color:#999999;">Por Érica Coutinho</span> </div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-74337571717121991072009-12-09T15:51:00.003-02:002009-12-09T15:55:23.682-02:00Assim nos parece [terreno baldio]<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFLPDQaXzumwJtscW8f723zhIVeX6a3vC4-cgnNj_g2p-r9poZ_qetk5uTlSbANuAHG2fp8MK0hfQd4lpvVU_3F3ml9o4eKOkewlij5ItEkpQlLh1YlU7zVz-pKBrolI6qGENSWQ/s1600-h/gato+balde.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413295955289233826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 257px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFLPDQaXzumwJtscW8f723zhIVeX6a3vC4-cgnNj_g2p-r9poZ_qetk5uTlSbANuAHG2fp8MK0hfQd4lpvVU_3F3ml9o4eKOkewlij5ItEkpQlLh1YlU7zVz-pKBrolI6qGENSWQ/s400/gato+balde.jpg" border="0" /></a><br /><div>Fim de ano é peixe comendo gato</div><div></div><div><em><span style="color:#999999;">Ilustração: Estevão Mendes</span></em></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-43216271380784345302009-12-07T19:05:00.002-02:002009-12-07T19:11:23.001-02:00Tudo de graça [programação cultural]<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRf6wDfh_1SODq_31y056iIPB6i1n1gEmhziDNZFnjkO0wxZHHYuJCILLahWCGU7kyOUghg75oVI9gWR-J9pwL2Hl1wWiv8EM79UcDa9S7ssl2rt5OEUrHknPuLM_JIpUc8ZnxBQ/s1600-h/tancredo+maia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412604780505441794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRf6wDfh_1SODq_31y056iIPB6i1n1gEmhziDNZFnjkO0wxZHHYuJCILLahWCGU7kyOUghg75oVI9gWR-J9pwL2Hl1wWiv8EM79UcDa9S7ssl2rt5OEUrHknPuLM_JIpUc8ZnxBQ/s400/tancredo+maia.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div>Essa semana O Balde sugere duas exposições e uma apresentação de jazz. E você? Viu algum filme bom? Uma peça interessante? Sugira também a sua programação cultural e tenha uma ótima semana.<br /><br /><br /><span style="color:#990000;">Música<br /></span><br />Umbria Jazz Festival<br /><br />Em sua quarta edição, o projeto recebe o pianista Giovanni Guidi, jovem promissor do jazz italiano. A abertura fica por conta do grupo brasiliense Marambaia.<br /><br />Dia: 10 de dezembro<br />Horário: 20h<br />Local: Teatro Brasília – Brasília Alvorada Hotel<br />Preço: Entrada Franca<br /><br /><br /><span style="color:#990000;">Exposições</span><br /><br />Nasce um beija-flor<br /><br />As etapas do nascimento de um filhote de beija-flor estão nas fotografias de Tancredo Maia Filho. Aproveite a caminhada ou corrida no parque para conferir a mostra.<br /><br />Dias: até dia 17 de dezembro<br />Horário: 6h às 19h30<br />Local: Parque Olhos D’água – 413/414 Norte<br />Preço: Entrada Franca<br /><br /></div><br /><div>O sonho e a ruína<br /><br />O fotógrafo Luiz Carlos Felizardo registrou um dos mais importantes sítio arqueológicos do país, as ruínas de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. A curadoria é de Paula Ramos.<br /><br />Dias: até 17 de janeiro – de terça a domingo<br />Horário: 9h às 21h<br />Local: Caixa Cultural – SBS Qd 3 – anexo ao edifício matriz da Caixa<br />Preço: Entrada Franca</div><div> </div><div><em><span style="color:#999999;">Foto: Tancredo Maia Filho</span></em></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-22618974446427823652009-12-03T16:40:00.005-02:002009-12-03T16:45:20.585-02:00Tudo passa [terreno baldio]<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQDmeCuyBCXJ9bp80XK6MI1sPlY29qGnLzxdLanNaA5o2k3AYgFx0TY9FE9-tOKUkyHZ__Ltx9IOLlPP_iBXAOHIsuOgYrOJ82gtINWKVrm9zLYryxwT5fIwy_0vYtm-M0PQMpg/s1600-h/vinicius.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5411082425696127970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 161px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQDmeCuyBCXJ9bp80XK6MI1sPlY29qGnLzxdLanNaA5o2k3AYgFx0TY9FE9-tOKUkyHZ__Ltx9IOLlPP_iBXAOHIsuOgYrOJ82gtINWKVrm9zLYryxwT5fIwy_0vYtm-M0PQMpg/s400/vinicius.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSbnZMBmASSO_jMO9Ucte0A2aYG0dtC9KmDMTBQi3f4lY12708jJRxAr6EAFtmP3VdVoYvbhTjvt8UBxVhctL3GgN7ltsNdLWAuKSmFvAk-CppuWOaEeZO81x6TI6zlzlHv3yMBA/s1600-h/vi+inicius.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5411082256138138242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 1px; CURSOR: hand; HEIGHT: 1px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSbnZMBmASSO_jMO9Ucte0A2aYG0dtC9KmDMTBQi3f4lY12708jJRxAr6EAFtmP3VdVoYvbhTjvt8UBxVhctL3GgN7ltsNdLWAuKSmFvAk-CppuWOaEeZO81x6TI6zlzlHv3yMBA/s400/vi+inicius.gif" border="0" /></a>Despedidas aumentam a dor da partida. Relutava em pensar que aquelas seriam suas últimas horas ali, com pessoas queridas, pessoas que amava. Durante parte do dia chorou em silêncio, com lágrimas secas, engasgadas. Não queria deixar transparecer a tristeza. Queria ser forte; afinal, não era a primeira vez que se sentia daquele jeito. Vazio no peito e sentimento de impotência. <div><br /><div>Tentou caminhar pelas ruas, fotografar na memória seus lugares preferidos. Respirar ar fresco e conversar com as árvores, de algum modo, amenizou sua inquietação. Por pouco tempo. Porém, suficiente para arejar os pensamentos. Suficiente para entender que as mudanças são inevitáveis e diminuem a dor da partida.</div><br /><div><span style="color:#999999;">por Alexandre Isomura</span></div><div><span style="color:#999999;"></span></div><div><span style="color:#999999;">Foto: Vinícius Guarilha</span></div></div></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-80545147772707843302009-11-30T12:50:00.007-02:002009-11-30T13:25:21.002-02:00Respire! [programação cultural]<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWgAmC1bwcFoFVN8vncEtykoaMXMDlPrKxjLioKuef_xtIkWo8ri33IfKkUaAULTrG8_gQqqmUNcXUcMy-h0FoezQ6Bi-amqJBZEqaN3lgf6aBG4L8MrQALq9Ds9JkwMayZx60Gg/s1600/hermeto.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409916451524970626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWgAmC1bwcFoFVN8vncEtykoaMXMDlPrKxjLioKuef_xtIkWo8ri33IfKkUaAULTrG8_gQqqmUNcXUcMy-h0FoezQ6Bi-amqJBZEqaN3lgf6aBG4L8MrQALq9Ds9JkwMayZx60Gg/s400/hermeto.jpg" border="0" /></a><br />Caso os dias pareçam curtos, oxigene o cérebro. O Balde sugere uma programação cultural. Boa semana.<br /><br /><br /><br /><span style="color:#990000;">Música</span><br /><br /><br />Hermeto Pascoal<br /><br />“Eu trabalho e busco sempre o inexistente”, escreveu o multi-instrumentista alagoano Hermeto Pascoal no encarte do disco <em>Brasil Universo</em>, de 1985. Sempre na companhia de ótimos músicos, Hermeto faz da improvisação um método. Confira seu novo show essa semana no Clube do Choro.<br /><br />Dias: 2 a 4 de dezembro<br />Horário: 21h45<br />Local: Clube do Choro de Brasília<br />Preço: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)<br />Informações: 3224-0599<br /><br /><br /><span style="color:#990000;">Teatro</span><br /></div><div align="justify"><br />Mostra de Dramaturgia de Brasília<br /><br />Dramaturgos consagrados e promissores exibem seus mais recentes textos por meio de leituras dramáticas. No sábado (5), a dura vida de um idoso no DF é contada em <em>Um velho problema em – meu gato, minha vida</em>, de Wellington Abreu, com direção do Grupo Hierofante. No domingo (6), é a vez de <em>Todos os dias</em>, uma discussão sobre o cotidiano num texto de Marco Pacheco e direção de Gê Martú. Ainda serão exibidos <em>Pombo Correio, Trinta gatos e um cão envenenado</em> e <em>Folhas de Outono</em>. Confira a programação:<br /><br />5/12 – Um velho problema em – meu gato, minha vida<br />6/12 – Todos os dias<br />7/12 – Pombo Correio<br />8/12 – Trinta gatos e um cão envenenado<br />9/12 – Folhas de Outono<br /><br />Horário: 20h<br />Local: Complexo Cultural da Funarte – Sala Cássia Eller<br />Preço: entrada franca<br />Informações: 3322-2025</div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-48616549168274010252009-11-29T20:24:00.002-02:002009-11-29T20:29:26.392-02:00Tijolo por tijolo [classificado de ideias]<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3NZu6I3daNiLY9F8XwvLdmZp6sP7m_IEPmIHeWN7cI4JHgDluCkfnmylQGrYhkdQ9X1L4Or0v5WbtV2APc6NhozalGh1V1xfyMajBlg6HYV90BSM9JweI7ZIm2kSTNxAgBNevTQ/s1600/balde.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409655501266056130" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 350px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3NZu6I3daNiLY9F8XwvLdmZp6sP7m_IEPmIHeWN7cI4JHgDluCkfnmylQGrYhkdQ9X1L4Or0v5WbtV2APc6NhozalGh1V1xfyMajBlg6HYV90BSM9JweI7ZIm2kSTNxAgBNevTQ/s400/balde.jpg" border="0" /></a><br /><div> </div><div align="justify">Caros leitores,<br /><br />O Balde mantém as atualizações desse blog de acordo com as seções propostas no menu à direita. Sugerimos o lazer nosso de cada dia, gritamos ativamente, brincamos em um terreno baldio perto de casa. O conteúdo é manufaturado pela equipe deste jornal. E quem faz parte dessa equipe? Todos.<br /><br />Gostaríamos de esclarecer que O Balde trabalha com a livre-colaboração para transformar esse blog em um espaço de debate público, aberto à participação de qualquer pessoa, com o que lhe convir. É tijolo por tijolo. Nós damos o cimento. E juntos, construímos nossa realidade.<br /><br />Venha participar dessa iniciativa. Traga seus textos, fotografias, ilustrações, ideias, areia, brita, vontade. Quer saber mais de cinema? Um livro clássico? Não há policiamento na sua rua? O preço da gasolina está abusivo? Seja o que for, O Balde propõe que nós, enquanto indivíduos sociais, podemos construir as notícias. Você está convidado a experimentar a solidariedade cultural.<br /></div><div align="justify">Faça parte da nossa equipe. Entre em contato conosco pelo <a href="mailto:nobalde@gmail.com">nobalde@gmail.com</a> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Boa obra.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Equipe O Balde.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="color:#999999;">Foto: Vinícius Guarilha</span></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-72243187634258319442009-11-26T10:20:00.001-02:002009-11-26T16:26:48.372-02:00Programação CulturalViu algum filme bom? Riu com alguma peça? Visitou uma exposição? Conte-nos sobre sua experiência. Dê uma sugestão de programação. O Balde agradece.<br /><br /><br /><br /><span style="color:#990000;">Música </span><br /><br />Filarmônica de Minas Gerais<br /><br />Pela primeira vez em Brasília a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais terá a regência do maestro Fábio Mechetti e a participação do pianista Arnaldo Cohen. No repertório, Villa-Lobos, Liszt e Stravinsky.<br /><br />Dia: 26 de novembro<br />Horário: 20h30<br />Local: Teatro Nacional – Sala Villa-Lobos<br />Preço: entrada franca<br /><br /><br /><span style="color:#990000;">Teatro<br /></span><br />Grupo La Mínima<br /><br />Ao chegarem no local, dois palhaços descobrem que foram contratados para o mesmo local, na mesma hora, pela mesma pessoa. O espetáculo circense Reprise se desenrola a partir daí. A dupla de palhaços Domingos Montagner e Fernando Sampaio apresenta o projeto Circulação La Mínima, que ainda conta com a peça A noite dos palhaços mudos, uma adaptação de quadrinhos do cartunista Laerte.<br /><br />Reprise – 25 e 26 de novembro, às 16h.<br />A noite dos palhaços mudos – 24, 25, 26 e 27 de novembro, às 20h.<br /><br />Local: Teatro da Caixa Cultural – SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício matriz da Caixa.<br />Preço: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-60075149652089759612009-11-21T15:48:00.001-02:002009-11-21T15:51:15.135-02:00A expansão urbana no DF [notícias]<div align="justify"><br />Prestes a completar 50 anos, Brasília já passa por problemas de cidade grande. Com mais de 2 milhões de habitantes, um projeto de expansão parece inevitável. O nome da vez é Noroeste, que deve abrigar 40 mil moradores em 20 novas quadras. Para o governo é a forma de resolver o grave problema de moradia do DF, que estaria impulsionando o surgimento de condomínios irregulares.<br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Na promessa de ser o primeiro bairro verde da cidade, no Noroeste será implantado abastecimento por energia solar, reaproveitamento da água da chuva, ciclovias e uma moderna tecnologia de coleta de lixo a vácuo. Segundo a Terracap o lucro obtido com a venda dos lotes será revertido para a urbanização de bairros como Itapõa e Vila Estrutural, mas alguns grupos da sociedade civil não estão satisfeitos.<br /></div><div align="justify">O metro quadrado de um imóvel na planta está avaliado em 8 mil reais, contra 6 mil no disputado Plano Piloto. O preço, porém, parece não importar. O primeiro imóvel a ser lançado teve 94% das unidades vendidas em três dias. Ecológico ou não, o Noroeste faz sucesso. O tema ganhou atenção na mídia e na comunidade, mas existem outros empreendimentos imobiliários ousados sobre os quais pouco se ouve.<br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">O C.A. do Lago Norte, criado para ser uma área comercial, se expande hoje até o Varjão. Discussões sobre a criação do Setor Catetinho abriram questões sobre o perigo ambiental do crescimento urbano, mas poucos conhecem o futuro Setor Jóquei Clube, localizado entre a EPTG e a Estrutural; e o Mangueiral, com o espaço de 30 quadras do Plano próximo ao Jardim Botânico. O Park Sul é um caso a parte, um bairro de flats e apartamentos de luxo para aproximar a classe A do Park Shopping.<br /></div><div align="justify">E qual não é a surpresa de afirmar que foi de Lúcio Costa a ideia inicial de ampliar as asas. Em 1987 o urbanista escreve o texto Brasília Revisitada, onde propõe a construção de dois bairros a oeste, o já instaurado Sudoeste e o Noroeste. Distorcemos as palavras do criador: Nessas "Asas Novas", mesmo quando de configuração diversificada, deve também prevalecer a mesma conotação de cidade parque, vale dizer, pilotis livres, predomínio de verde, gabaritos baixos. Assim, esta expansão futura atenderá às três faixas de renda.<br /></div><br /><em><span style="color:#999999;">por Ana Cândida Pena</span></em>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-70427511223135401592009-11-17T11:18:00.003-02:002009-11-17T11:24:12.578-02:00Programação Cultural<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDqzTTTklN4K4FK1efKVlrFX18E-NC7dS7JZhV7vdo7GgNHRl5gosREXt2Pmxi145dX_GJLhTG5nihfLymfiHeknIaTkrn6i4F5iF3xLJ1fno0O6hrPH4oL-f7WGipl5IkYHGX0Q/s1600/pas_de_deux.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDqzTTTklN4K4FK1efKVlrFX18E-NC7dS7JZhV7vdo7GgNHRl5gosREXt2Pmxi145dX_GJLhTG5nihfLymfiHeknIaTkrn6i4F5iF3xLJ1fno0O6hrPH4oL-f7WGipl5IkYHGX0Q/s400/pas_de_deux.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405062491209124066" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;font-family:verdana;">Diálogos curtos, fragmentos, pensamentos ao vento. O espetáculo pas de deux, em cartaz no Teatro Goldoni, elabora de forma construtiva modelos de relações humanas. A peça – em versão reduzida – foi apresentada no lançamento da sexta edição impressa do jornal O Balde, em setembro, e com ótima aprovação. Desde a atuação natural do elenco, passando por detalhes como trilha sonora, figurino e ritmo envolvente, pas de deux é uma boa sugestão de teatro para os próximos dias. Prestigiem.<br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">Texto e direção:</span> Diego de León<br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">Elenco:</span> Alana Ferrigno, André Rodrigues, Diego de León, Natália Leite e Tati Ramos.<br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-style: italic;">Dias:</span> 19 de novembro a 13 de dezembro<br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">Horário:</span> Quinta, Sexta e Sábado – 21h. Domingo – 20h.<br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">Local:</span> Teatro Goldoni – sala Adolfo Celi (Casa D’Itália – EQS 208/209 – entrada pelo Eixo L)<br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-style: italic;">Preço:</span> a confirmar<br /><br /></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-9850575182083717092009-11-15T01:20:00.010-02:002009-11-29T22:04:30.473-02:00Fábio Zanini e Roberto Stuckert Filho [O Balde entrevista]<div style="TEXT-ALIGN: left"><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjYUYUsqp-_b8K76y0aENEJJCDRoj8j_birFAURbgVN8l5KGUxpOZrj8ccCg8mDi5fA641GNjUiSFGoKcYuDnf-apYB9nDYx8ytAMiD2_t4cR3eQtXIP6d5gMXzj2IrDFMzY1JqA/s1600-h/stuckert+final.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404166150871188402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 256px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjYUYUsqp-_b8K76y0aENEJJCDRoj8j_birFAURbgVN8l5KGUxpOZrj8ccCg8mDi5fA641GNjUiSFGoKcYuDnf-apYB9nDYx8ytAMiD2_t4cR3eQtXIP6d5gMXzj2IrDFMzY1JqA/s400/stuckert+final.jpg" border="0" /></a><span style="COLOR: rgb(153,153,153);font-family:arial;" >Ministra do STF, Carmem Lúcia flagrada em troca de emails no julgamento do mensalão</span><span style="COLOR: rgb(153,153,153)">.</span><span style="COLOR: rgb(153,153,153);font-family:arial;" > (A reportagem ganhou o prêmio Esso de Jornalismo 2007 - <span style="COLOR: rgb(153,153,153); FONT-STYLE: italic">Roberto Stuckert Filho/O Globo</span>)</span><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: left"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;"><em>O Balde entrevista</em> essa semana traz uma análise sobre o trabalho do profissional de comunicação a partir das palestras do jornalista Fábio Zanini, da <em>Folha de S. Paulo</em>, e do fotojornalista Roberto Stuckert Filho, do <em>O Globo</em>. Em uma conversa com alunos de jornalismo do Iesb, os dois falaram sobre ética, profissionalismo e um olhar diferenciado que o profisional de comunicação precisa ter para apurar uma notícia. As mais de três horas foram transformadas em três perguntas que O Balde adaptou e respondeu de acordo com o conteúdo das palestras proferidas.</span><span style="font-family:verdana;"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic"><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">1) </span>Como deve ser a relação fonte-jornalista?</span></span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Com a premissa de ser informante, o jornalista deve ser ator da credibilidade. Deve passar a informação por meio de um código mais apropriado para que hajam menos ruídos possíveis, de acordo com teoria do estudioso de comunicação Roman Jakobson. Para tanto, é necessário que o jornalista tenha com sua fonte um distanciamento, que lhe proporcione capacidade de julgar a informação obtida, sem interferência pessoal ou de opinião. Logo, além de ser uma relação profissional, o jornalista deve ter com a fonte um canal seguro e recíproco. Pois segundo o jornalista da “Folha de S.Paulo” Fábio Zanini, “as fontes vão e voltam. A informação, não”.</span><span style="COLOR: rgb(102,102,102)"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">2)</span> Como o jornalista deve proceder para conseguir uma matéria diferenciada?</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Para sair do lugar comum das matérias, o jornalista deve procurar não se contentar com as informações obtidas. Segundo o fotojornalista de “O Globo” Roberto Stuckert Filho, o ordinário, o cotidiano, todos conseguem. O diferencial é o que o jornalista enxerga a partir do trivial. “Sempre penso: aqui tem mais história”, explica. Portanto, além de ter o cuidado essencial com a linguagem, a estética e o objetivo da matéria, o jornalista precisa de persistência e descontentamento. Como dizia o filósofo moderno René Descartes, “duvide da própria dúvida”.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic"><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">3)</span> Qual deve ser a postura do profissional de imprensa para evitar equívocos/erros ao escrever uma matéria/reportagem?</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />O profissional de imprensa precisa de um conjunto de habilidades para evitar equívocos ao escrever uma matéria ou reportagem. Entre elas destacam-se o bom domínio da língua e uso preciso dos estilos de linguagem. Tendo isso, o jornalista deve conhecer a fonte, por meio de uma boa pesquisa, e confirmar toda e qualquer informação obtida. Por exemplo, confirmar pontos de vista conflitantes; ouvir mais de uma versão da notícia. Além de reler a matéria, é interessante que uma terceira pessoa analise o texto e dê uma opinião. Ao final do processo, erros ainda são passíveis de acontecerem, mas com o tempo, bem menos freqüentes.</span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,153,153)">Agradecimentos à professora <span style="COLOR: rgb(102,102,102)">Renata Giraldi</span></span><span style="COLOR: rgb(153,153,153); FONT-STYLE: italic"><br /></span><span style="COLOR: rgb(153,153,153)">Adaptação da entrevista: <span style="COLOR: rgb(102,102,102)">Alexandre Isomura</span></span> </div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-74813501318519583892009-11-13T13:56:00.001-02:002009-11-13T14:00:23.334-02:00A hora do ônibus [terreno baldio]<div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><br /><br />Ele desce as escadas e pede um café. Ela que esperava em pé na sala apoiada na mesa que ele terminasse a leitura para poder limpar o banheiro de seu quarto, adia a tarefa e prontamente atende ao pedido. Esperaria um dia inteiro se ele não descesse para pedir o café. Não atrever-se-ia a subir as escadas e questioná-lo.<br /><br />Ela avisa que o café está pronto. Ele se senta à mesa da cozinha e puxa conversa. Ela trabalha para a família há tanto tempo que sabe de causos que ele, como parte integrante, deveria saber. Calada, porém se incitada à conversa é capaz de falar durante horas sem parar.<br /><br />Ele bebe o café amargo e apenas a ouve, assenta com a cabeça e sorri dos casos mais engraçados. Até que certo momento, ela solta a frase. “Você é meu patrão. Eu tenho que fazer o que você pedir”. O absurdo anacrônico daquela senhora perto dos 60 chamando o moleque universitário de patrão é como um soco no queixo.<br /><br />A partir daquele momento, atormentado, não consegue mais achar graça nos causos. O incômodo desígnio que ela lhe concedera tem um peso terrível. Como poderia ele achar que falava de igual para igual. Desejava profundamente não ter pedido para ela fazer o café.<br /><br />Após meia hora de conversa, ela sem se afetar sobe as escadas e vai limpar o banheiro. Ao terminar, se despede e ruma para a parada. A espera hoje será maior. Seu ônibus já passou... <span style="color: rgb(102, 102, 102); font-style: italic;"><br /><br />por Pedro Valadares</span><br /></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-44609716330433455302009-11-11T16:41:00.005-02:002009-11-12T11:53:24.560-02:00Funk3Nota [terreno baldio]<center><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/OtBOJycHw4E&hl=pt-br&fs=1&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/OtBOJycHw4E&hl=pt-br&fs=1&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></center>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-12443735138210417912009-11-09T14:40:00.006-02:002009-11-09T17:41:16.142-02:00Programação Cultural<div><br /></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUzihUrM_Nm4Dg2w0X8Iu7pPhloC_qrZwrzIqiHA3IcqRL-oUosy8nzk_FsnzwnwxisUuhwwqo40oeSLtQVn7COb0xNzBvm7kSWPzzRuhYBVrO9h1kqENncO-nqAK6L4LsA70rMA/s1600-h/programa%C3%A7%C3%A3o+cultural+menor.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 267px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUzihUrM_Nm4Dg2w0X8Iu7pPhloC_qrZwrzIqiHA3IcqRL-oUosy8nzk_FsnzwnwxisUuhwwqo40oeSLtQVn7COb0xNzBvm7kSWPzzRuhYBVrO9h1kqENncO-nqAK6L4LsA70rMA/s400/programa%C3%A7%C3%A3o+cultural+menor.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402188017136330354" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 102, 102); font-style: italic; ">(clique na imagem para ampliá-la)</span></div></span><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Mais uma semana. Mais um expediente. E o dia que chove pela janela. Não se esqueça de desemoldurar a chuva.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><b>Música</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">Festival Internacional de Música de Brasília</span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#990000;"><i><br /></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O Festival Internacional de Música de Brasília chega a sua quarta edição. Artistas nacionais como Arnaldo Antunes, Luiz Melodia e Móveis Coloniais de Acaju juntam-se a músicos franceses em um ambiente de diversos ritmos e expressões musicais. Confira a programação:</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dia 10/11, às 19h</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Spleen + Banda Isca de Polícia</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Bertignac + Arnaldo Antunes e Edgard Escandurra</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Jeanne Cherhal + Luiz Melodia</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dia 11/11, às 19h</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Sandra Nkaké + Ana Cañas</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Thierry Stremler + Móveis Coloniais de Acaju</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Universidade de Brasília – centro comunitário</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: Entrada Franca</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><b>Teatro</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">Café com torradas</span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#990000;"><i><br /></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Café com torradas aborda um dia aparentemente normal do personagem Fulano. No texto do autor Gero Camilo, Fulano conta como foi seu dia desde que acordou mal humorado com batidas ensandecidas de alguém que lhe importunava, tirando-o da cama. O espetáculo, dirigido por Giselle Rodrigues, é construído a partir de partituras corporais criadas coletivamente pelos atores Guilherme Monteiro, Hugo Amorim e Jhony Gomantos.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dias: 13 a 22 de novembro (sextas, sábados e domingos)</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: Sextas e Sábados – 21h. Domingos – 20h.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Teatro Dulcina – SDS Nº 30/64, Bloco “C”, Ed. FBT</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><b>Exposições</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">Outsider</span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#990000;"><i><br /></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A exposição reúne um conjunto de trabalhos inspirados na obra do cantor e compositor norte-americano Bob Dylan, um dos maiores símbolos da cultura contemporânea mundial nos último 50 anos.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:verdana;">Dias: 10 de novembro a 12 de dezembro</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: 12h às 20h (de terça a domingo)</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Renome - Galeria de Arte & Design SCRN 716, Bloco C, Loja 36. Asa Norte</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: Entrada Franca</span></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-64859170699180722772009-11-05T16:51:00.009-02:002009-11-05T22:48:32.037-02:00Sim. Devemos discutir a comunicação no Brasil [notícias]<div style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" ></div><div style="FONT-FAMILY: verdana; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="FONT-FAMILY: verdana; TEXT-ALIGN: justify">Na última semana de outubro, o Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) foi palco do ciclo de palestras O poder da Blogosfera e o jornalismo do século 21, uma discussão sobre como os novos formatos de mídia, como os blogs e comunidades virtuais, coexistem com os tradicionais grupos de comunicação no Brasil. A origem, funcionalidade e perspectivas desses formatos em rede foram os principais tópicos em pauta nas palestras proferidas por jornalistas como Luis Nassif, Rodrigo Vianna e Luiz Carlos Azenha. Com um público formado em sua maioria por estudantes, os cinco comunicadores – ainda compareceram Paulo Henrique Amorim e Marco Weissheimer – falaram de ética jornalística, fraudes e desenvolvimento de um novo jornalismo.<br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Vi o mundo</span><br /><br />Após uma palestra apoteótica de Paulo Henrique Amorim na noite anterior, o jornalista Luiz Carlos Azenha dava início à segunda noite do ciclo de palestras. O público era numericamente inferior, mas a discussão não menos calorosa. Cerca de 350 pessoas acompanharam Azenha contar o que o levou ao jornalismo online e o que motiva o teor crítico de seu blog Viomundo, um dos mais acessados do país em sua área.<br /><br />Com uma vasta experiência como repórter jornalístico investigativo, o palestrante explica o porquê migrou da televisão para a internet. “No início o blog não era uma crítica à Globo. Acontece que alguns assuntos eram mais assuntos que outros, o que me causou certa estranheza”, começa. Cita um fato em que, enquanto cobria as eleições presidenciais de 2006 entre Geraldo Alckmin e Lula, uma matéria sua foi vetada por conter informações que comprometiam o candidato do PSDB. “Eu tinha um dado que 80% das ambulâncias superfaturadas compradas pelo governo de São Paulo foram adquiridas durante o mandato de José Serra (grande aliado do partido tucano)”, diz. “No lugar dessa matéria, foi veiculada uma nota do irmão do Lula fazendo lobby em Brasília”, completa. Após esse fato, Azenha pediu demissão da Rede Globo e foi para Nova Iorque. “Lá pesquisei sobre equipamentos de computador e pensei em começar um blog”, afirma. Segundo o jornalista, a internet abriu caminhos para se fazer um jornalismo crítico, “sem depender de alguém para dizer o que é notícia ou não”.<br /><br />Azenha apresenta seu blog e diz que pela estrutura simples, poderia trabalhar sozinho. “Mas tenho duas pessoas na equipe”, confirma. Para ele, só assim é possível publicar textos e vídeos que não se vê usualmente na mídia, e com a rapidez necessária. Com uma fala precisa defende que a blogosfera representa uma ruptura, pois junta um número muito grande de pessoas para discutir um jornalismo crítico. “O poder da blogosfera é furar o bloqueio das grandes empresas. Elas [Abril, Rede Globo, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo] não trabalham apenas com informação. Elas usam os noticiários para defender interesses econômicos e políticos”, condena.<br /><br />Conclui dizendo que não basta ter estrutura, tem que ter solidez, conteúdo. “Todos podem produzir conteúdo. As grandes empresas continuam mandando, mas com as ferramentas da internet, há a possibilidade de criar assuntos com relevância jornalística”, enfatiza.<br /><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Blog do Luis Nassif</span><br /><br />“É significativo voltar aqui depois de tanto depois”, comenta Luis Nassif ao entrar no auditório do campus sul do Iesb [Nassif concedeu palestra na instituição sobre o Dossiê Veja no ano passado]. “Mas agora o cenário é outro”, diz com percepção jornalística. Assim como Luiz Carlos Azenha, profere uma palestra de mais de duas horas a um público significativo para uma noite de muita chuva na capital federal.<br /><br />E começa: “Os blogs são fator de contensão para os abusos da mídia”. Segundo o jornalista a blogosfera pode enfrentar de igual para igual a mídia tradicional. Com críticas estudadas sobre o comportamento da mídia em relação à noticiabilidade das matérias apresentadas, Nassif lembra de um caso em que a revista Veja publicou uma matéria sobre o Boimate, um suposto cruzamento genético para tornar a carne de boi temperada com o gosto do tomate. Tudo não passou de um grande engano e exemplo de como a notícia é tratada como produto. “O biólogo da USP [entrevistado] disse que se isso fosse possível, seria o maior caso de evolução depois da teoria de Darwin. O repórter, para emplacar a matéria, escreveu que esse era realmente o maior caso de evolução depois de Darwin. Veja só”, ironiza.<br /><br />Para Nassif, as reportagens hoje são previamente preparadas, não importando qual seja o resultado da apuração. Em sua opinião falta espaço nos jornais para discutir certos assuntos, como indústria rural e notícias do interior do país. “Esse cenário criou uma geração de jornalistas arrogantes. Com um primarismo político”, critica. Segundo ele, os jornalistas não entendem a transformação política e econômica pela qual o Brasil passa, e é nesse momento que a blogosfera surge. “Antes você comentava com seus vizinhos as notícias do dia. Hoje você acessa a internet e discute com milhões de pessoas. “A internet passou a ter uma soma de conhecimento imbatível”, defende. Assim, Nassif acredita que possa nascer um “novo desenho político, com jornalistas mais críticos e mais em cima da notícia”.<br /><br />E desse modo acreditamos também.</div><div style="FONT-FAMILY: verdana; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="FONT-FAMILY: verdana; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="FONT-FAMILY: verdana; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="FONT-FAMILY: verdana; TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="verdana">Participantes do ciclo de palestras O poder da blogosfera e o jornalismo no século 21, organizado pelo Iesb e pela Escola Livre de Jornalismo:<br /><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">Paulo Henrique Amorim – <span style="COLOR: rgb(51,51,51)">Conversa Afiada</span></span><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">Luiz Carlos Azenha – <span style="COLOR: rgb(51,51,51)">Viomundo</span></span><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">Luis Nassif – <span style="COLOR: rgb(51,51,51)">Blog do Luis Nassif</span></span><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">Rodrigo Vianna – <span style="COLOR: rgb(51,51,51)">Escrevinhador</span></span><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">Marco Weissheimer – <span style="COLOR: rgb(51,51,51)">RS Urgente</span></span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">por Alexandre Isomura</span> </div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-57620231138788148612009-11-05T09:18:00.006-02:002009-11-10T21:43:32.238-02:00Estilhaços [terreno baldio]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpTGEs4FJWOEG8GRgvsk2j3pIqokmuuLBTXPc4Gwx_DGvzmBoE-UhcW16d-vJOW1Bmpx7a3lZ7dbYv3xCuwlR_th_AOSJPa5XYUD88m4EvzqckX3q2gG04xS9JwvPCb5lW8KKhng/s1600-h/louca+pequeno.jpg"> <img style="cursor: pointer; width: 236px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpTGEs4FJWOEG8GRgvsk2j3pIqokmuuLBTXPc4Gwx_DGvzmBoE-UhcW16d-vJOW1Bmpx7a3lZ7dbYv3xCuwlR_th_AOSJPa5XYUD88m4EvzqckX3q2gG04xS9JwvPCb5lW8KKhng/s400/louca+pequeno.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402624729359610402" border="0" /> </a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgudSElJ1mEWe8hDG9etSYsP6dunFC1RMdmc8CvZwPynf-6rwkmaoj8njBa_nBddqAk7kX6LW7c_RB80Cgmu-f6MHUEDS-iUBXW6bUNs4jSSEvuEuWDOq_6KYhWId5McwXUSVKjWg/s1600-h/louca+pequeno.jpg"> </a><br /><span style="color: rgb(102, 102, 102); font-style: italic;font-family:verdana;" >(clique na imagem para ampliá-la)</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;"><br />Tenta freneticamente maquiar a mancha roxa em volta de seu olho direito. Filho da mãe. Como pôde? A mão busca maquinalmente mais e mais do pó corretivo barato (provavelmente vencido) em cima da cômoda de madeira carcomida. O cigarro de mentol pulula em sua boca. Ela tem tanta raiva que mal consegue segurá-lo entre seus lábios mal-pintados de vermelho. A imagem no espelho chega a ser patética: os cabelos escapando do coque desalinhado, as maçãs do rosto excessivamente pintadas com rouge, o cigarro balançando ritmicamente, seu olhar desesperado, as manchas de gordura em sua roupa, o quarto de 5ª categoria à meia-luz da lâmpada única que falha de segundo a segundo. Liga-desliga. Encara-se. Chega. Não mais. Apóia as mãos, que tremem, na cômoda, enquanto sua expressão se morfa lentamente de raiva para desespero; e grita. Lança-se contra o espelho, estilhaçando-o, e, junto com sua própria imagem, se despedaça.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: rgb(102, 102, 102); font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;font-family:verdana;font-size:medium;" ><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse;font-size:13px;" >por Mariana Reis</span></span><br /></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-9632563345976456832009-11-03T15:31:00.004-02:002009-11-03T16:37:26.615-02:00Eleitor em tempo integral [voz ativa]<span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102);font-family:verdana;" ><br />Como acompanhar o desempenho do candidato</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">O cidadão brasileiro, insatisfeito com constantes escândalos políticos, como gastos excessivos com cartões corporativos por parte dos ministros, possui algumas ferramentas para fiscalizar o uso dos recursos públicos. Além de órgãos do governo – Câmaras municipais e estaduais, Casas Legislativas, Tribunal de Contas da União, entre outros – o eleitor conta, também, com organizações não-governamentais, como o Transparência Brasil, a fim de acompanhar a alocação e planejamento da verba pública.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Atualmente, ONGs como Transparência Brasil, Às Claras e Contas Abertas têm tomado a frente no movimento pela conscientização dos eleitores. “Temos como objetivo assegurar o uso ético e transparente dos recursos públicos e estimular a participação do cidadão na elaboração e no acompanhamento das atividades do Estado”, explica por nota a associação Contas Abertas. Por meio da Internet, essas organizações noticiam e congregam ideias para cobrar uma postura correta dos órgãos públicos. Na Transparência Brasil, por exemplo, é possível acessar a projetos relativos ao tema, artigos acadêmicos, manuais de conduta ética, além de estatísticas sobre parlamentares e corrupção.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Uma realidade fruto da audácia parlamentar e da omissão por parte dos cidadãos na cobrança e participação política. Em Brasília, há 17 zonas eleitorais com 95 mil eleitores cada uma, mas, aparentemente, exercem o dever de cidadão apenas no dia de eleições gerais. Poucos fiscalizam os órgãos públicos, com algumas exceções. “Acompanho sim, por meio da mídia impressa, mas também por páginas na Internet que informam bem a respeito. Observatório da Imprensa, Contas Abertas...”, explica Pedro de Oliveira, estudante de 23 anos. “Sim, lembro de todos em quem votei”, completa.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Hoje, no Brasil, o voto é obrigatório para homens e mulheres maiores de 18 anos e facultativo para maiores de 70 e jovens entre 16 e 18 anos. Esse contingente é numeroso o suficiente para garantir o uso correto dos recursos públicos, mas precisa estar atento e fiscalizar as propostas e atitudes daqueles que estão no poder.</span><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102);font-family:verdana;" >por Alexandre Isomura</span>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-52076031361862566552009-11-02T14:12:00.002-02:002009-11-02T15:14:10.062-02:00Programação Cultural<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-weight: bold;"><br /><br />Música</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">Dominguinhos</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">No maior teatro ao ar livre do mundo, em Nova Jerusalém, Pernambuco, Dominguinhos gravou seu primeiro DVD ao vivo da carreira. A apresentação foi no dia 13 de dezembro de 2008, Dia Nacional do Forró. Este show vem a Brasília no próximo sábado.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Dia: 7 de novembro</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Horário: 21h30</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Local: Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, trecho 3, em frente à AABB)</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Preço: R$ 20 (antecipados e no dia até às 23h) e R$ 25 (após às 23h)</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">Marina de La Riva</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta o projeto Pode Apostar!, que traz a cidade jovens músicos de variadas expressões musicais. Nessa semana é a vez de Marina de La Riva.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Dia: 8 de novembro</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Horário: 20h</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Local: Centro Cultural Banco do Brasil (SCES Trecho 2, Lote 22)</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Preço: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia)</span><br /><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-weight: bold;">Exposições</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">Invenções – Escrituras e Filigranas</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Curadoria de Marcus de Lontra Costa, a exposição “R.Godá Invenções – Escrituras e Filigranas”, mostra cerca de 20 obras da arte diferenciada do artista Rodrigo Godá. Nanquins, pinturas, painéis e esculturas estarão expostos ao público de terça-feira a domingo de 09h às 21h. (Fonte: Candango)</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Dia: 28 de outubro a 29 denovembro</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Horário: Terça a Domingo – 9h às 21h</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Endereço: Caixa Cultural Brasília – Galeria Principal - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa </span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Preço: Entrada Franca</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);">O Paisagista Burle Marx </span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Criação e coordenação da arquiteta Joana Tanure, a exposição homenageia o paisagista criador dos principais jardins de Brasília e uma das figuras centrais da arquitetura da cidade, junto com Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Horário: 9h às 21h</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Local: Parque da Cidade (tenda de bambu, em frente à admnistração)</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Preço: Entrada Franca</span><br /><br /></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-89346601394659791932009-11-01T19:51:00.016-02:002009-11-06T23:18:59.676-02:00José Marcelo dos Santos [ O Balde entrevista]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3eatDW23nA9Q90iKcNYwfpdp-HIRwEy9WAmuGgWZSLyQkH_niY_kFmdtIGDb3i_PQ_xChs59kPrFBG-caogNwSWs0HfmIFzGXquetpPmyDtUirXKmI8rF9yXFMCBXCZzuEp8ZoQ/s1600-h/Entrevista+com+o+jornalista+Jos%C3%A9+Marcelo+dos+Santos+normal+0111.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399266085720740962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 259px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3eatDW23nA9Q90iKcNYwfpdp-HIRwEy9WAmuGgWZSLyQkH_niY_kFmdtIGDb3i_PQ_xChs59kPrFBG-caogNwSWs0HfmIFzGXquetpPmyDtUirXKmI8rF9yXFMCBXCZzuEp8ZoQ/s400/Entrevista+com+o+jornalista+Jos%C3%A9+Marcelo+dos+Santos+normal+0111.jpg" border="0" /></a><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="COLOR: rgb(102,102,102)">(Clique na imagem para ampliá-la)</span><br /><br /></div><div style="COLOR: rgb(0,0,0); FONT-FAMILY: verdana; TEXT-ALIGN: center"><br /></div><span style="COLOR: rgb(102,102,102);font-family:verdana;"><span style="COLOR: rgb(0,0,0)">Sempre em sala de aula, atento.</span> O jornalista e professor José Marcelo dos Santos apresenta atalhos, novas formas de observação em relação à notícia. Para um estudante de jornalismo isso é essencial, mas não somente para um estudante de jornalismo.</span><br /><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">O que é jornalismo?</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />O jornalismo é um instrumento que a sociedade tem para ser informado sobre o que está errado e reagir. É onde a minoria pode ser representada e ganhar legitimidade. É uma consolidação da cidadania.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Isso ocorre no jornalismo atual?</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />O jornalismo não é tão livre como gostaríamos. Temos veículos de comunicação nas mãos de lideranças políticas ou empresariais. Além de uma sociedade que se acostumou a não questionar isso. </span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Como a sociedade pode conscientizar-se disso?</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />A sociedade vai ser conscientizada pelos meios de comunicação. Porém, os meios de comunicação estão nas mãos de grupos econômicos ou políticos... É um ciclo. Pois se houver conscientização da sociedade, os grupos vão perder o controle sobre ela. Eles não querem isso.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">E não há jornalismo independente?</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Atualmente, não. Pois não há uma sociedade independente.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Mas e o Pasquim? Foi um exemplo?</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />O Pasquim foi um grande exemplo de jornalismo independente, mas ele não nasceu disso. Nasceu com um grupo de jornalistas socialmente responsáveis, intelectuais, boêmios... O jornalismo vem perdendo a boemia, cada dia ele vem se transformando mais em negócio. O jornalista é cada vez mais um executivo da notícia. Fizeram um bom jornalismo independente. Mas a sociedade não bancou e teve que acabar.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">É otimista em relação ao jornalismo brasileiro?</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Gostaria de ser mais, mas eu sou otimista. A gente pode não fazer o melhor, mas fazemos o melhor possível. O jornalismo está emburrecendo, e é verdade. O jornalismo está superficial, e é verdade. Porém, existem algumas manifestações importantes em momentos muito específicos.<br /><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">por Alexandre Isomura<br /><br /></span><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italic">ilustração por Estevão Mendes</span><br /><br /></span></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-28901193870167201242009-11-01T18:51:00.007-02:002009-11-05T22:10:27.075-02:00Classificado de ideias<div style="TEXT-ALIGN: center"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidBarnxquNuufNypq71GpmY733oHiL5mycBWDnuvQ7pC8t3dJYz7pIm-UxWMITA6U3E-VoDXtEi_hCl77TwAtlEJtwmLvgsQdL9F6N1gvxfLIL_aUDqid-7_6z_WSUaq12zqQnuA/s1600-h/Classificado+de+ideias+0111+grande.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399252467262687922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 294px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidBarnxquNuufNypq71GpmY733oHiL5mycBWDnuvQ7pC8t3dJYz7pIm-UxWMITA6U3E-VoDXtEi_hCl77TwAtlEJtwmLvgsQdL9F6N1gvxfLIL_aUDqid-7_6z_WSUaq12zqQnuA/s400/Classificado+de+ideias+0111+grande.jpg" border="0" /></a><br /><span style="COLOR: rgb(102,102,102); FONT-STYLE: italicfont-family:verdana;" >(Clique na imagem para ampliá-la)</span><br /></div><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Com prazer iniciamos essa seção que tem como objetivo divulgar ideias, projetos e ambições. O Balde é um jornal colaborativo que visa a solidariedade cultural e este espaço traduz nossos anseios. A intenção é expor projetos e cooptar parcerias para colocar as ideias em prática. Tire seu sonho da gaveta. Explique seu projeto com um breve texto e exemplifique a ideia com fotos ou vídeos. Vamos ao primeiro post.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(51,51,51); FONT-STYLE: italic">Projeto:</span> Curta-metragem sobre a corrupção para concurso de audiovisual da Controladoria Geral da União.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Argumento:</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Três pessoas estão em uma parada de ônibus. Vamos mostrar separadamente como essas pessoas pensam e agem em uma situação cotidiana. E, ao mostrarmos a cena, elucidaremos a ligação entre essas pessoas. Uma ligação no sentido da corrupção, do ultrapassar limites considerados civilizados e justos. Tanto no agir, quanto no pensar. A cena começa com um ônibus soltando muita fumaça ao sair da parada de ônibus. A primeira personagem é mostrada insatisfeita com a fumaça e critica o veículo. Ao término da crítica, a personagem, que estava fumando, joga o cigarro ao chão, próximo a segunda personagem. Essa, ao ver o ato da primeira personagem, mostra indignação e critica os fumantes. Porém, a segunda personagem também age de uma forma corrupta. Ao colocar uma bala na boca, ela joga a embalagem da bala no chão. Do mesmo modo, a terceira personagem ao ver a cena critica a ação da segunda personagem. Ao chegar o ônibus, entretanto, a terceira personagem fura a fila e entra na frente de uma senhora de idade, sem dar a mínima atenção.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Com essa situação queremos mostrar que a corrupção está em qualquer lugar no dia-a-dia, não somente no Congresso e Casas Políticas. Devemos pensar primeiramente nos nossos atos enquanto cidadãos para depois podermos cobrar atitudes políticas isentas de corrupção. Devemos mudar hábitos pequenos para podermos entender como agir em comunidade, em sociedade, como nação. </span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Precisa-se:</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Atores, figurantes e operador de áudio.</span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-STYLE: italic">Contatos:</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br />nobalde@gmail.com </span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><span style="COLOR: rgb(153,153,153); FONT-STYLE: italic">por Alexandre Isomura </span></span></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-33315246414622104582009-10-30T20:15:00.005-02:002009-10-30T20:26:13.334-02:00Quanto mais, melhor [terreno baldio]<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZz3KDRaNqT2OTWK9TA-hugemjeYFn8_p3KZFcB7aMnN4LqBmsJvWzWR6JnP2WgktOz8PC9rWY678jwmrbQwVDDcUbH3tMRpu_OgOrPf8EsaPhhyEo_rmCLe7C_yPGp8QYvBy6w/s1600-h/quantomaismelhor.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398520411630977682" style="WIDTH: 323px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZz3KDRaNqT2OTWK9TA-hugemjeYFn8_p3KZFcB7aMnN4LqBmsJvWzWR6JnP2WgktOz8PC9rWY678jwmrbQwVDDcUbH3tMRpu_OgOrPf8EsaPhhyEo_rmCLe7C_yPGp8QYvBy6w/s400/quantomaismelhor.jpg" border="0" /></a><br /><br />Pensamente.<br /><br /><br /><span style="color:#c0c0c0;"><em><span style="color:#999999;">por Toscanini Heitor, de La Paz, Bolívia.</span></em><br /></span>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-61974378554096550782009-10-29T17:10:00.003-02:002009-10-30T09:21:01.538-02:00A conversa (a)fiada de Paulo Henrique Amorim [notícias]<div style="font-family: verdana;" align="justify"><br />As 500 cadeiras do auditório do Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) não são suficientes para atender à demanda de alunos e civis. Inúmeros assentos são roubados de salas vizinhas. O chão vira assento e a parede, um belo encosto. A razão do interesse é a presença do polêmico jornalista Paulo Henrique Amorim, na estreia do ciclo de palestras “O poder da blogosfera e o jornalismo do século 21”.<br /><br />Amorim tem conhecimento de causa. Seu blog, “Conversa Afiada”, recheado de denúncias e bastidores políticos, é um dos mais acessados do gênero. O próprio jornalista faz questão de ressaltar que seu êxito no formato é tamanho que botou “a Veja pra correr”. “Minha audiência hoje é maior que a do site da revista Veja”.<br /><br />Dono de uma voz e entonação inconfundíveis, após breve saudação e homenagem a Mino Carta, fundador e diretor de redação da revista Carta Capital e, segundo Amorim, “o maior jornalista brasileiro em atividade”, o blogueiro abre fogo contra a imprensa brasileira e inúmeros políticos. O tom é sempre debochado, irônico, refinadamente engraçado. Em poucos minutos, repete a sigla PIG inúmeras vezes e diante de um público desinformado sobre seu significado, explica que PIG é redução de Partido da Imprensa Golpista, expressão criada por um membro do Orkut que conquistou o coração inquieto de Amorim e por ele foi popularizada. “A imprensa brasileira é golpista sempre que um presidente tem origem trabalhadora”, ataca. “O PIG esteve contra Getúlio [Vargas], Juscelino [Kubitschek]. O PIG tentou e conseguiu derrubar João Goulart”.<br /><br />Mas, afinal de contas, quem integra o partido? “Três famílias controlam a opinião pública no Brasil: a família Marinho, a família Frias e a família Mesquita”, donas, respectivamente, da Rede Globo, da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo. “Estamos trabalhando com uma imprensa que mente, que deforma, que frauda”, denuncia. De acordo com ele, é essa imprensa que vem criando uma crise atrás da outra para tentar desestabilizar o governo do presidente Lula. “A imprensa está no centro da crise da democracia brasileira”, vaticina.<br /><br />Em meio ao discurso agressivo, solta frases e apelidos brilhantes que não deixam escolha ao público a não ser o riso. “Sarney faz política desde D. Pedro II. Quando ele alcançou a maioridade, o Sarney já era o governador do Maranhão”. Alcunhou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de “Farol de Alexandria”. José Serra virou o “Zé Pedágio”: “Ele não pode ver dez metros de asfalto que já quer colocar um pedágio”, ironiza.<br /><br />Quando entra na questão dos desafios de transformar um blog em um meio economicamente rentável, reclama dos custos e diz que sustenta o Conversa Afiada com o salário que recebe da Rede Record. Chama a atenção para a importância da migração da publicidade para a internet, defende a criação de um pull de blogueiros que disponha de verbas públicas e privadas para financiar a produção de informação. Apesar das dificuldades, assinala os benefícios que a tecnologia trouxe para o jornalismo. “Hoje, você pode fazer uma matéria com um celular. Os equipamentos estão mais baratos, isso reduz muito os custos”, avalia.<br /><br />Por fim, assume que ainda não há uma forma consolidada de fazer jornalismo online, um pouco como a velha máxima “vivendo e aprendendo”. O importante, segundo Amorim, é que “a democracia não pode ficar sem a informação”.<br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102);">Por Ariadne Sakkis</span></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-30814590398896555492009-10-28T09:48:00.003-02:002009-10-30T09:21:25.067-02:00PensamenteSaia de casa ou olhe pela janela. Veja a lua e observe a chuva, pois tudo cuja natureza não nos é totalmente percebida, fascina. Leia um livro, brinque com seu cachorro, faça sons. Interagir é aprender. Coma e beba com o prazer de quem sabe que o amanhã é agora, e está passando. Nunca esqueça que seu pé pode estar no chão, mas sua mente pode estar em qualquer lugar. Você é livre!<br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102);">por Toscanini Heitor, de La Paz, Bolívia.</span>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-22813255271819152672009-10-27T18:56:00.003-02:002009-10-27T22:18:42.787-02:00Ordem nos hospitais [voz ativa]<div style="text-align: justify; font-family: verdana;"><br />Por ser um pressuposto básico à continuação e ao desenvolvimento da espécie humana, a saúde está inerentemente ligada às questões sociais como organização da sociedade e manifestações políticas, econômicas e culturais. Até o século XVII, esse conceito não vigorou. As práticas médicas eram muito pontuais e menos preventivas ou a longo prazo. Não havia um estudo teórico acerca da relação que a saúde possui com a sociedade – esgotos, acúmulo de lixo e de corpos humanos nos centros das grandes cidades.<br /><br />Somente ao final do século XVII, na Alemanha, surgiu uma política sanitária que visava à salubridade – o estado das coisas e do meio e seus elementos constitutivos, que permitem a melhor saúde possível. Era a chamada medicina de Estado alemã. Com estudos conjuntos de práticas médicas, químicas e de outras ciências naturais, uma série de atitudes foi tomada para melhorar a situação da saúde no país. Relocamento de hospitais, antes em lugares impróprios (perto de cemitérios ou lixo); limpeza urbana (bairros foram lavados pelas prefeituras); cadastramento de doentes graves ou com doenças epidêmicas, etc.<br /><br />Porém, é importante lembrar que a reforma na área de saúde só foi completa com um redirecionamento da própria medicina. Deixava de ser individual para ser social. Métodos profiláticos foram desenvolvidos e o controle da saúde da população passou a ser constante, quase ortodoxo. As doenças foram mapeadas e começava-se a fazer divisão nos andares dos hospitais para pacientes com diferentes quadros. Os hospitais, agora, disciplinados – os centros clínicos marítimos e militares foram os primeiros a seguirem esse modelo – com controle por setores e hierarquização de funcionários e funções.<br /><br />Não mais os hospitais eram lugares para morrer, mas sim de cura e de prevenção. A sociedade passa a olhar os hospitais como autoridades, extensão das melhorias públicas de Estado. A saúde da população agora é um dever, e é preciso manter a ordem desse setor.</div> <span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102);font-family:verdana;" >Por Alexandre Isomura<br /><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAW70zwRxM_UNowKDKQIFIZ3sF-3-A62maKoy1SRKmZU-3Z9lHN1ydKkhZIi7qK7TJEqPKyOlFFki5bYHmx-OeFTRFet7tulmRl_lTj4fmWbTbs0JJErGiiOCmbaJLTZc7XTclxw/s1600-h/1213774_19421352+tratada.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 320px; height: 217px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAW70zwRxM_UNowKDKQIFIZ3sF-3-A62maKoy1SRKmZU-3Z9lHN1ydKkhZIi7qK7TJEqPKyOlFFki5bYHmx-OeFTRFet7tulmRl_lTj4fmWbTbs0JJErGiiOCmbaJLTZc7XTclxw/s320/1213774_19421352+tratada.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397438448182925922" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 102); font-family: verdana;">créditos: sxc.hu</span>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-69500852105886672632009-10-26T10:13:00.003-02:002009-10-26T22:35:40.838-02:00Programação Cultural<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Barulho de cigarras, vento de chuva, calor dos carros. Vamos atrás de outros estímulos também nesse final de outubro. O Balde sugere uma singela programação.</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Música</span></b></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">João Donato</span></i></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O inigualável João Donato se apresenta no projeto </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dorival para sempre Caymmi</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">, do Clube do Choro de Brasília. Acompanhado por Luiz Alves (contrabaixo) e Robertinho Silva (bateria), o pianista comemora 60 anos de carreira. </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dias: 28, 29 e 30 de outubro</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: 21h45</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Clube do Choro de Brasília (atrás do Centro de Convenções Ulysses Guimarães)</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Georgia, serif;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicCgq4PwQ8C66XYPApOIwgDk_zZXGV9_0FT244xR6qJxf47xwqwFvSvvakdkRqfkBj6uedfCK64l6dtlCoyrq0YEM_lEEbzFbtBxBgHo01vNYFC-cwiZlh1NvicLQPsvKzaxPL7Q/s320/donato.jpg" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396893361242966898" /></span></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">Orquestra Filarmônica de Brasília toca para crianças</span></i></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Sob regência do maestro Cláudio Cohen, a Orquestra Filarmônica de Brasília apresenta peças voltadas para o público infantil. Composições de Toquinho, The Beatles, Cláudio Santoro, além de “Pedro e o Lobo”, de Sergei Prokofiev estão programadas.</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dia: 31 de outubro</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: 17h</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Área externa do Pátio Brasil Shopping</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: Entrada Franca</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">Mariana Aydar</span></i></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta o projeto </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Pode Apostar!</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">, que traz a cidade jovens músicos de variadas expressões musicais. Nessa semana é a vez de Mariana Aydar. Uma grata novidade.</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dia: 30 de outubro</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: 21h</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Centro Cultural Banco do Brasil (SCES Trecho 2, lote 22)</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia)</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Informações: 61. 3310-7087</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dança</span></b></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">Cidade em Plano</span></i></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A Anti Status Quo Companhia de Dança apresenta o espetáculo </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Cidade em Plano</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">, que mostra a plástica e estética da cidade de Brasília por meio da coreografia de 4 bailarinos. A peça criada em 2006 foi destaque no Festival Cena Contemporânea de 2008.</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dias: 24 de outubro a 1 de novembro</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: Sábado – 21h. Domingo – 20h.</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Sala Plínio Marcos – Complexo Cultural Funarte</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Teatro</span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">Estação Felicidade</span></i></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Estação Felicidade</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> é uma comédia com elementos de Realismo Fantástico, que narra o encontro de quatro mulheres numa estação de trem. A narrativa, mesclando humor, conflitos e poesia, revela a força do universo feminino e presta uma singela homenagem às antigas marchinhas de carnaval que ainda hoje estão vivas em nossas memórias. (Fonte: Candango)</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dias: 30 de outubro a 8 de novembro</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: Sextas e Sábados – 21h. Domingos – 20h.</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Teatro Caleidoscópio – CLSW 102, bloco C – Setor Sudoeste</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Informações: 61. 3344-0444</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Exposições</span></b></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#990000;">O guardador da beleza</span></i></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A mostra </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O guardador da beleza – A pintura autoral de Clóvis Júnior</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> contém obras de 25 anos dedicados a pintura e ao retrato do popular no Brasil. Uma variação de cores e singeleza.</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> </span></o:p></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Dias: 24 de outubro a 21 de novembro</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Horário: Segunda à Sexta – 9h às 21h. Sábado – 9h às 12h.</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Local: Casa Thomas Jefferson – Matriz – 706/906 Sul.</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Preço: Entrada Franca</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Georgia, serif;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqF3TZ2y2s0Mn2riz6aW9dVTpJHObmzDhs3GIJgKeRa03j5TZVgYr63WkL_nj7HCXc3UOFeRydKcwoUwCgIG_P52hvifwDSVedvMDVKqadKEva-KqfwaWQw-MX_6iIhnSoUrCIOA/s320/cl%C3%B3vis+j%C3%BAnior.jpg" style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396893872910520962" /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">Créditos: Getty Images</span></i></span></p>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-36181465.post-48155290629763759022009-10-26T10:05:00.005-02:002009-10-27T16:41:49.049-02:00Nunca é tarde [terreno baldio]<div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><br /></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Perto das montanhas vivia um homem. Pouco mais de 35 anos de idade, aparentando uns 70... Vivendo uma alegria tão morta que o entristecia.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Todas as tardes sentava-se em uma cadeira do lado de fora de sua casa, e fumava. Ficava ali por horas e horas afim. As mágoas de seu passado eram sempre recordadas. Certas vezes bebia uma garrafa inteira de cachaça para se esquecer das tristezas, fútil infantilidade. Qualquer fuga dos problemas apenas os torna ainda piores. Não adianta fugir da realidade, quem o faz acaba apenas encontrando o dobro do sofrimento anterior.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Deixou este homem de existir por consequência de seus atos. Sua grande ignorância o levou a um ponto de inércia. Preso em situação desconfortável de abalo.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Certa manhã foi ao vilarejo. Precisava de mais alimentos. Após comprar comida para uma semana, viu um senhor de idade caído ao chão. O pobre coitado era um viajante, que passava fome.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O homem levou-o para casa. Deu-lhe banho. Deu-lhe bastante comida, que foi consumida vorazmente. Eram esperados agradecimentos, mas o velho nada disse. Anotou apenas uma frase no papel e foi-se embora.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Uma irritação subiu pelo corpo do homem. Ajudar sem receber ao menos um obrigado era uma ofensa. Voltando ao interior de seu lar, lembrou-se do bilhete deixado pelo senhor. Foi ao seu encontro e leu a seguinte frase:</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">- É tão bom viver...</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Leu e releu aquilo por várias vezes. Lágrimas correram seu rosto vagarosamente, molhando-o por completo. Chorou até não poder mais. Até aquele ponto, havia esquecido a vida. Não se importava com nada. Mas viu que ainda tinha saúde. Viu que tinha forças para trabalhar, poderia ainda levantar sorrisos e amizades. Percebeu que esse tempo todo, não passou de um tolo.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Sentiu que nunca é tarde para poder recomeçar. Deixou a bebida e o cigarro, voltou a viver em sociedade e passou a trabalhar. Casou-se com uma mulher de sua idade, teve duas filhas.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O senhor naquela mensagem deixou-lhe agradecimento maior do que o esperado. Se desse apenas obrigado, seria esquecido. Se dissesse adeus, seria esquecido. Utilizando-se da frase certa na hora certa, ajudou a reconstruir a vida de um homem.<span class="Apple-style-span" style="WHITE-SPACE: pre"> </span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">Por João Henrique Gonçalves</span></i></span></div>o balde.http://www.blogger.com/profile/06791294477102764164noreply@blogger.com0