Participar do processo comunicativo exige uma relação de proximidade entre as partes. Sem distinção de poder. É necessário objetivar esclarecimentos e questionamentos evolutivos. Independentemente de assunto ou público. A responsabilidade de comunicar permeia valores como ética e respeito inseridos num contexto mais transparente possível. A construção ideal de sociedade só é viável com uma interação dinâmica entre os atores, função possibilitada com a troca de informação útil e necessária.
10 de dez. de 2007
Instante - Espelho
Espelho
Participar do processo comunicativo exige uma relação de proximidade entre as partes. Sem distinção de poder. É necessário objetivar esclarecimentos e questionamentos evolutivos. Independentemente de assunto ou público. A responsabilidade de comunicar permeia valores como ética e respeito inseridos num contexto mais transparente possível. A construção ideal de sociedade só é viável com uma interação dinâmica entre os atores, função possibilitada com a troca de informação útil e necessária.
Participar do processo comunicativo exige uma relação de proximidade entre as partes. Sem distinção de poder. É necessário objetivar esclarecimentos e questionamentos evolutivos. Independentemente de assunto ou público. A responsabilidade de comunicar permeia valores como ética e respeito inseridos num contexto mais transparente possível. A construção ideal de sociedade só é viável com uma interação dinâmica entre os atores, função possibilitada com a troca de informação útil e necessária.
Vê-se, logo, a importância dos veículos de comunicação para o desenvolvimento de uma comunidade. Os mais importantes jornais impressos do país traçam um caminho paralelo ao da responsabilidade de comunicar. São fontes de informação com fins mercadológicos, bifurcando princípios do processo comunicativo social, como a iluminação da verdade, ou pelo menos, a imparcialidade. Ao abster-se da posição de comunicadores, os jornais desrespeitam o público e não servem à sociedade como deveriam. Por ser pautada a critérios particulares, a cobertura jornalística não difunde os valores esperados de um meio de comunicação.
No Brasil, as maiores fontes de informação são a televisão, o rádio e os impressos. Conseqüentemente, a situação da qualidade da informação absorvida pela população, visto a análise apresentada, é inexpressiva e acessória. Michel Foucault, em A Microfísica do Poder, teoriza que a intelectualidade não atinge as massas; com a independência equivocada de informação, essas procuram não mais valores intelectuais, mas atividades imediatas de satisfação unipessoal. Portanto, o problema da qualidade da informação em circulação é cíclico. O processo comunicativo atingirá uma utilidade construtiva apenas se uma das partes demandar tal serviço. Conclui-se que não somente os veículos de comunicação devem sofrer mudanças, como também quem recebe e aceita as informações correntes.
Texto: Alexandre Isomura
Quadro: Lelo
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Um comentário:
pena que a busca pela solução acaba sendo cíclica também...
importantíssima reflexão!
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