2 de abr. de 2008

Notícias

Escolas de esporte ajudam na formação de crianças

Em Brasília, as escolas de esporte são uma opção simples e satisfatória para ajudar na formação dos jovens. Além de ajudar no desenvolvimento psico-motor da criança, a prática de exercícios melhora a concentração e a capacidade intelectual. Atentos a esse fato, muitos pais matriculam os filhos em atividades extra-escolares onde as crianças recebem auxílio nas tarefas e praticam esportes.


A Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal oferece 18 modalidades, como futebol, natação, judô e triatlo. Neste ano, as aulas tiveram início em março, com uma taxa semestral de sessenta reais. Outra opção é o Programa de Atividades Comunitárias da Universidade de Brasília, que oferece serviços esportivos e recreativos à comunidade. Coordenado pelo professor José Celi Neto, as mensalidades variam de trinta e cinco a oitenta reais. Há, também, a alternativa de escolas privadas, que correspondem à maioria das opções. O projeto Ser Pai, no Setor de Clubes Norte, por exemplo, é uma iniciativa não-governamental que prioriza uma formação respeitosa e construtiva.


“Os pais, professores e a sociedade são responsáveis pela formação dos jovens. O Ser Pai dá um suporte nesse processo por meio do esporte. Após as aulas escolares, eles se ocupam com balé, natação, capoeira, judô entre outras modalidades”, explica a coordenadora do projeto, Maria de Fátima Ferreira, que atende 60 crianças entre 2 e 10 anos de idade. Na opinião da coordenadora, a maior dificuldade, hoje, para o contato do jovem com o esporte é a concorrência com a Internet e a televisão, acentuada pela ausência dos pais. “Vivemos num mundo globalizado. Não podemos negar a situação. Eles podem, sim, brincar ao computador e ver televisão, mas é preciso dosar. A prática de exercícios tem essa função”, completa.


“O esporte é essencial no desenvolvimento, principalmente por criar um ambiente de integração. Assim, os jovens têm mais liberdade para desenvolver as habilidades individuais”, avalia o professor de educação física Cláudio Fernando Arantes, especialista em fisiologia. “Acredito que toda criança deve entrar em alguma escola de esporte para desenvolver-se na parte psico-motora, ajudando na parte intelectual com exercícios lúdicos, que usem a imaginação. Afinal, elas precisam brincar”, completa


As crianças do Ser Pai concordam com Arantes. “Gosto de natação, de mergulhar. Gosto de ficar debaixo d’água”, diz Artur Millhomem, de 8 anos. Apesar de todos os aspectos positivos do esporte na formação das crianças, é preciso estar atento ao bem-estar dos pequenos. Levá-los aos parques públicos para um primeiro contato com o esporte pode ajudar a descobrir afinidade com alguma modalidade. A partir daí, deixá-los nas mãos de um profissional para que, junto aos pais, seja garantida uma boa formação.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi Galera,

Legal a matéria, mas seria interessante conhecer o Projeto Segundo Tempo do Governo Federal em parceria com organizações não governamentais e iniciativa privada que tem como público alvo crianças e adolescentes expostos aos riscos sociais. Mais informações: http://portal.esporte.gov.br/snee/segundotempo/

Abraço,

Frederico