21 de jun. de 2007
Terreno baldio - Quem balança o chocalho?
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Quem balança o chocalho?
Ela estava há 23 estrelas da onde queria estar naquela turbulenta semana. Muitas coisas pareciam irritá-la - bobagens que eram até motivo de riso após vãos aborrecimentos. Estava se sentindo pesada, nitidamente cansada.
Atravessou a última calçada e, finalmente em casa. Respirou. Um banho demorado enquanto se distraía cantarolando suavemente um samba. Resolveu abrir aquele vinho, há tanto guardado. Fingiu estar bem novamente por 5 segundos. Respirou. Foi à janela e olhou a lua com um ar de suplício. Alcançou sete estrelas. Começou a dançar flutuante e transparente. Mais uma música, mais um gole e a esperança de um dia sem pressa e sem arrependimentos.
Alexandre Isomura
Quem balança o chocalho?
Ela estava há 23 estrelas da onde queria estar naquela turbulenta semana. Muitas coisas pareciam irritá-la - bobagens que eram até motivo de riso após vãos aborrecimentos. Estava se sentindo pesada, nitidamente cansada.
Atravessou a última calçada e, finalmente em casa. Respirou. Um banho demorado enquanto se distraía cantarolando suavemente um samba. Resolveu abrir aquele vinho, há tanto guardado. Fingiu estar bem novamente por 5 segundos. Respirou. Foi à janela e olhou a lua com um ar de suplício. Alcançou sete estrelas. Começou a dançar flutuante e transparente. Mais uma música, mais um gole e a esperança de um dia sem pressa e sem arrependimentos.
Alexandre Isomura
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