Alguns métodos possibilitaram encurtar o tempo de exposição e obter uma maior nitidez nas fotografias. O ambrótipo é um exemplo. Impressa sobre o vidro, a imagem se forma a partir de um suporte com clara de ovos para dissolver os sais de prata usados nas máquinas fotográficas. Por isso há o tom amarelado nas fotos velhas. Com a ajuda de Dom Pedro II, mais informações e técnicas foram introduzidas no Brasil. Tornou-se cada vez mais fácil e barato perpetuar uma lembrança familiar.
Com a massificação da técnica e do acesso aos materiais para fotografar, a informalidade passou a ser uma característica dos retratos familiares. Em vez da figura rara de fotógrafo, os amadores e pais de família começaram a fazer o trabalho, antes delegado aos profissionais. Cada um impunha um estilo próprio à fotografia, diversificando conceitos e bifurcando opiniões.
Retratos de família exibe por meio da história a importância, desde sempre, de lembrar os antepassados. E mais ainda, o fato de que a fotografia está em evolução e depende da sensibilidade do fotógrafo para perceber mudanças sociais que desencadeiam uma reciclagem estética e conceitual da arte.
Serviço
Horário: De 12 de abril a 11 de maio
De terça a domingo, das 9h às 21h
Endereço: Caixa Cultural - Galeria Vitrine, SBS Qd. 4 Lote 3/4,
anexo ao edifício Matriz da Caixa
Preço: Entrada franca
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